Ainda a requalificação dos nossos espaços verdes

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Já o ano passado, uma turma assumiu o arranjo e manutenção dos espaços ajardinados do nosso recreio. Esta é uma tarefa difícil, porque são espaços que necessitam de uma intervenção muito continuada e do cuidado de todos.

Este ano e porque é importante que esta tarefa "passe" por todos, outras três turmas, duas de 2º ano e uma de 3º, arregaçaram as mangas e resolveram encarregar-se da renovação e manutenção dos espaços verdes do recreio.

Para isso, escreveram aos Serviços de Jardins da Câmara Municipal do Porto, para pedir plantas e a ajuda de jardineiros para cavar a terra, e ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Campanhã para pedir a colaboração na construção de um espaço com areia para que os mais pequenos possam fazer as suas construções.

Antes do início dos trabalhos e depois das férias de Verão, o recreio estava asssim:




Ao longo do 1º período já muito se fez. Ficam aqui algumas imagens do trabalho desenvolvido.





Neste momento, os nossos espaços verdes estão assim:


Os espaços verdes do recreio

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Durante este ano lectivo temos tentado melhorar o recreio da nossa escola, principalmente o jardim. Este trabalho enquadra-se no de Área Projecto, que tem como principais objectivos:

  • Estimular o respeito e a preservação dos espaços verdes;

  • Ampliar e consolidar conhecimentos sobre solos e plantas;
  • Estimular a pesquisa, selecção e organização da informação;
  • Desenvolver a capacidade de conceber, realizar, avaliar e divulgar projectos;
  • Desenvolver o sentido estético.

Começámos por limpar, depois preparamos a terra, cavando e estrumando. Depois, algumas plantas já existentes foram podadas e outras novas plantadas. Por fim, aconteceu a rega, que claro tem se repetido quase todos os dias.

Colocámos alguns conselhos, aqueles que quase todos não respeitam, «Não me calques, protege-me», por exemplo, mas mesmo assim algumas plantas têm sobrevivido.

Fica aqui o registo fotográfico do nosso trabalho que ainda não terminou…




2º/3ºC

A nossa sementeira

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No dia 9 de Abril, semeámos manjerico. Passados 7 dias, as primeiras sementes germinaram e hoje, dia 6 de Maio, fizemos a plantação em pequenos vasos, uns de cartão prensado e outros de barro.

Na nossa sala começa a cheirar a S. João.




Turma 2º A

Em Lisboa, alguém nos descobriu ...

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Há cerca de 15 dias recebemos o telefonema de alguém que acedeu ao nosso Blogue e descobriu que criamos bichos da seda.

Com efeito, a D. Cristina e a sobrinha, Iolanda Xirgo, moradoras em Alfornelos (Lisboa), estavam com um grave problema: tinham bichos da seda em fase larvar e sentiam muita dificuldade em arranjar-lhes alimento. As amoreiras mais próximas distavam cerca de 4Km e a situação estava a complicar-se, pois os bichinhos começavam a comer cada vez mais.

Assim, resolveram contactar-nos e propor que ficássemos com as pequenas lagartas.

Aceitamos e o bichos da seda vieram de camioneta até ao Porto, dentro de um caixa plástica, com a tampa devidamente perfurada, muito limpos e saudáveis.

Ei-los, no dia em que chegaram...











Estamos felizes por ajudar a resolver este problema e prometemos dar notícias do crescimento destes novos bichinhos.



O tempo foi passando, estamos a 6 de Maio, e os "bichinhos lisboetas" já estão assim:





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Criação do Bicho da Seda


Mais uma vez, o ciclo do bicho da seda começou na nossa Escola.

Em Fevereiro, nasceram os primeiros bichinhos dos ovos postos o ano passado.

Os bichos-da-seda ficam quase um ano dentro do seu ovo, desde que a sua mãe, uma borboleta, os deixou num bocado de pano ou papel, onde passou todo o Inverno. Passam muitos meses sem comer, mas, quando nascem, têm muita fome e a sua primeira comida é a casca do seu ovo. Se não a comerem não podem sair do ovo.

Os nossos bichinhos são agora muito pequenos, mas vão crescer e o seu corpo vai mudar de forma. Eles pertencem à classe dos insectos.

Quando o bicho-da-seda nasce tem cerca de 2.5 mm de comprimento. Ele come durante 42 dias e sofre 5 mudanças (metamorfoses), aumentando o seu peso 10000 vezes mais. Torna-se, então, numa lagarta, a larva de uma borboleta e come grandes quantidades de folhas de amoreira. Chega a medir 5 cm.




Quando está nesta fase, come todo o tipo de folhas de amoreira. O lugar ideal para as larvas é dentro de uma caixa de cartão. Nunca lhes deve faltar comida fresca e não devem estar em exposição directa ao sol. É preciso muito cuidado com a utilização de insecticidas. Os bichos-da-seda podem estar quietos entre 24 e 30 horas e, quando se movimentam, só pensam em comer.


Quando está "gordinho", o bicho da seda faz um casulo com seda. A seda é a baba da lagarta e é com ela que faz a "casinha" onde se transforma em borboleta.

A construção do casulo leva de três a cinco dias para ser encerrado e lá dá-se uma grande transformação (metamorfose) no corpo da nossa lagarta. Ela fica em crisálida e ela é crisálida apenas dentro do casulo.















Passados cerca de 10 a 12 dias, dá-se o rompimento do casulo e, de cada um, sai uma borboleta. Este é um momento mágico, a que nós já assistimos muitas vezes. As borboletas não necessitam de alimento e também não voam. É, então, que acontece a dança de acasalamento. Depois de acasalarem, a fêmea põe muitos ovos e logo de seguida morre, assim como o macho, concluindo, assim, o ciclo de vida que se iniciou em Fevereiro.

Estamos em Maio e na fase final do ciclo. Aqui ficam algumas imagens para noticiar este momento e para mais tarde recordarmos este animal fantástico que vive connosco na sala de aula.



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